quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Gruta do Maquiné

A Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, e posteriormente explorada cientificamente pelo naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund, em 1834.

O naturalista pesquisou a caverna durante quase dois anos. Em sua pesquisa sobre a paleontologia brasileira, Dr. Lund descobriu restos humanos e de animais petrificados, oriundos do período quaternário.

A Gruta do Maquiné tem sete salões explorados, com 650 metros de extensão e profundidade de 18 metros. Suas galerias e salões são resultado do trabalho da água durante milênios. O principal elemento da formação da Maquiné é o carbonato de cálcio. Porém, a gruta também apresenta sinais de outros minerais: a sílica, gesso, quartzo e o ferro.
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fonte das imagens 1,2,3 e 4 :
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioqbkcRocxmgGWRfmuQim3Xsi7zZ1vRSjN36rEAzO52pqracRrrAJl4jtjc5JDDpOVzkwLzEDxhfBqFR9CHJ14acj7_pZ-TJMMRRPXKah9QS6U1-J4zB29TCmbu1-3Hs9jsrm-oX84nw0/s1600/maquine-2.jpg

domingo, 16 de novembro de 2014

Cordisburgo e Guimarães Rosa

João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos, além de médico e diplomata.
Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, marcada pela influência de falares populares e regionais.
Cordisburgo é mistura das palavras Cordis, coração em latim, e Burgo, que do alemão significa cidade, ou seja "Cidade do Coração". A cidade tem como principais atrações turísticas a Gruta de Maquiné e a casa onde nasceu Guimarães Rosa, transformada em museu em 1974. Lá os visitantes são recebidos por voluntários que contam histórias sobre o escritor e narram trechos de suas obras.





terça-feira, 14 de outubro de 2014

CONCEDEI-NOS A CHUVA

Autor: Gustavo Werneck, Jornal Estado de Minas (1/10/14)

A fé move montanhas, une as pessoas, dependendo da intensidade, pode até fazer chover na região metropolitana de Belo Horizonte. As pessoas estão até fazendo orações diante da igreja de Nossa Senhora do Rosário, pouco tempo depois da seca da nascente do Rio São Fransisco.



Resumo do livro "Alucinado som de tuba" (do caderno)



domingo, 27 de julho de 2014

João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna: três escritores que se foram em julho

João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) foi membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira nº 34. Recebeu o Prêmio Camões em 2008. A exemplo de Jorge Amado, Ubaldo Ribeiro é um grande disseminador da cultura brasileira, sobretudo a baiana. Entre suas obras que fizeram grande sucesso encontram-se "Sargento Getúlio", "Viva o Povo Brasileiro" e "O Sorriso do Lagarto". Nasceu em Itaparica, Bahia, na casa de seus avós. Formou-se em Direito na Universidade Federal da Bahia. Seu primeiro romance foi "Setembro Não Tem Sentido", publicado em 1963. Lecionou Ciência Política na Universidade Federal da Bahia, durante seis anos. Sua segunda obra "Sargento Getúlio", publicado em 1971, lhe rendeu o Prêmio Jabuti de Revelação de Autor, em 1972. Em 1984, ganhou o Prêmio Jabuti com o romance "Viva o Povo Brasileiro". O romance "O Sorriso do Lagarto" foi adaptado para uma minissérie na televisão.

Rubem Alves (1933-2014) foi teólogo, educador, tradutor e escritor brasileiro. Autor de livros de filosofia, teologia, psicologia e de histórias infantis. Nasceu na cidade de Boa Esperança, Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1933. Em 1945 muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Criado em uma família protestante, tornou-se pastor. Nos anos 70, ensinou filosofia na Universidade de Campinas (Unicamp). Ocupou diversos cargos, entre eles, o de Diretor da Assessoria Especial para assuntos de Ensino, de 1983 a 1985. Nos anos 80, torna-se psicanalista através da Sociedade Paulista de Psicanálise. Passou a escrever nos grandes jornais sobre comportamento e psicologia. Dos vários livros que Rubem Alves publicou, vale a pena destacar “O Que é Religião?" (filosofia e religião), “A Volta do Pássaro Encantado”, “O Patinho que não Aprendeu a Voar” (livro infantil) “Variações Sobre a Vida e a Morte” (teologia) e “Filosofia da Ciência” (filosofia e conhecimento científico).

Ariano Suassuna (1927-2014) foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado"O Auto da Compadecida", sua obra prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua produção reúne além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino. Em 1990, ocupou a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi eleito para a cadeira nº 18 da Academia Pernambucana de Letra e em 2000, ocupou a cadeira nº 35 da Academia Paraibana de Letras. Durante a Revolução de 1930, por motivos políticos, seu pai, João Suassuna, ex-governador da Paraíba, foi assassinado, ficando órfão aos três anos de idade. Passou os primeiros anos de sua infância na fazenda Acauham, no sertão do Estado. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos e um desafio de viola. Até o fim da vida recebia inúmeros convites para realizar "aulas-espetáculos" em várias partes do País onde, com seu estilo próprio e seus "causos" imaginativos, deixava o público encantado.


Fontes: http://www.e-biografias.net/

De gols a recordes, Copa no Brasil entra na história do futebol


DIEGO SALGADO E ESTHER MOREL - O ESTADO DE S. PAULO

Após 31 dias e 64 partidas disputadas em 12 estádios, a 20.ª edição do Mundial é considerada uma das melhores dos últimos tempos.

A Copa do Mundo chegou ao fim com o tetracampeonato da Alemanha no Maracanã, após a vitória do time europeu por 1 a 0 sobre a Argentina. Em 31 dias, o Mundial disputado no Brasil entrou para a história como uma das melhores edições dos últimos tempos. Em campo, muitos gols - especialmente na primeira fase. A partir das oitavas de final, o número de gols diminuiu, mas as emoções só aumentaram.

A competição teve, ao longo das últimas semanas, muitos momentos que ficarão marcados para sempre. O Mundial brasileiro teve uma agressão histórica de Luis Suárez, além de uma das mais comentadas contusões do futebol, responsável pela saída de Neymar do torneio. A Costa Rica eliminou dois campeões do mundo e James Rodríguez se tornou um dos maiores destaques da Copa ao marcar seis gols em cinco partidas.

Nas finais, o Brasil foi goleado pela Alemanha por 7 a 1, na pior derrota da sua história. Os alemães, na sequência, conseguiram quebrar uma marca de 84 anos: pela primeira vez uma equipe europeia conseguiu erguer a taça da Copa no continente americano. Na decisão, Mario Götze marcou o gol do título em uma final emocionante.

Alguns recordes também foram batidos no Mundial. O colombiano Faryd Mondragón tornou-se o jogador mais velho a disputar a competição - ele esteve em campo por cinco minutos contra o Japão, na vitória por 4 a 1. Buffon, por sua vez, esteve presente na quinta Copa do Mundo, igualando-se ao goleiro do México, Antonio Carbajal, e o meia alemão Lothar Matthäus. Já Miroslav Klose balançou as redes duas vezes, superou Ronaldo e se isolou como o maior artilheiro da história da competição, com 16 gols.

domingo, 4 de maio de 2014

Pequena história da escrita

Sylvie Baussier


A história da escrita é uma grande viagem pela história da humanidade. Os primeiros símbolos eram desenhados em argila pelos sumérios, há quase 6 mil anos, e representavam objetos, animais e partes do corpo em associação direta com a mensagem. Depois desenvolveram uma linguagem mais abstrata através de símbolos em forma de prego: a escrita cuneiforme.
Enquanto isso, no Egito, hieróglifos eram escritos à tinta sobre papiro (um precursor do papel) ou nas paredes de tumbas; são símbolos que podem ser lidos de qualquer direção e que levaram mais de 1400 anos para ser decifrados.
Mais ou menos na mesma época, os chineses inventaram uma forma de transcrever a sua linguagem, feita só de palavras monossílabas. Passaram a representá-las por ideogramas, que transmitem a ideia de uma palavra. Existem cerca de 50mil deles, registrados nos primeiros livros de papel da história. Os japoneses aproveitaram a ideia e criaram seus próprios ideogramas. Nas Américas foram poucos povos que tiveram escrita.
Um deles foram os Maias, com quase mil glifos, símbolos que representavam deuses, objetos, números, meses etc. Somente parte deles foi decifrada depois da destruição promovida pelos conquistadores espanhóis. Outro povo, os Incas, tinham um grande império mas nenhuma escrita; inventaram um código complexo feito de nós em cordas de cores diferentes: os quipos.
Os alfabetos são invenções que tentaram simplificar o trabalho da comunicação, reduzindo milhares de símbolos a menos de 30. Surgiram com povos semíticos, família de fala hebraica e árabe, e tinham apenas consoantes. Os gregos antigos adaptaram à sua língua, que não tinha escrita, através do uso de sinais sem som em grego para criar as vogais.
Os gregos levaram o seu alfabeto (das duas primeiras letras: alfa+beta) aos etruscos, com quem tinham comércio, e esses para os romanos, que o tornaram mais simples de ser entendido em todo o seu império. É um sistema tão simples que praticamente todas as línguas podem ser transcritas usando-se o alfabeto romano.
Outros alfabetos surgiram na Europa, todos com parentesco entre si, mas quase sempre foram substituídos pelo alfabeto romano, principalmente devido ao crescimento do cristianismo. Exceção é o alfabeto cirílico, ainda usado na Rússia, Ucrânia e outros países eslavos.
Antigamente os livros eram reproduzidos um por um, primeiramente através de copistas, em geral monges, que escreviam à mão. Com a invenção da imprensa, passaram a ser copiados em maior quantidade e se popularizaram entre os povos, inclusive chegando àqueles que não podiam ver, com a escrita para cegos, o braile.
Hoje podemos desfrutar das palavras como instrumentos para instrução, identificação, e até diversão, usando a tecnologia sempre a nosso favor.


A biografia de...

Ziraldo


Ziraldo Alves Pinto (1932) é jornalista, pintor, dramaturgo, chargista, cronista, jornalista e cartunista brasileiro. É conhecido como o inventor do personagem de quadrinhos infantis O Menino Maluquinho e fundador da revista O Pasquim.
Ainda em 1954, trabalhou num jornal, Folha de Minas. Formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1957 e no mesmo ano foi trabalhar na revista O Cruzeiro, publicação de grande prestígio na época. Em 1963 ingressou no Jornal do Brasil, quando já tinha personagens de quadrinhos conhecidos como a Turma do Pererê, o primeiro feito a cores no Brasil. Porém, sua tiragem foi cancelada com o advento do regime militar brasileiro em 1964.
Ziraldo fundou a revista Pasquim, no qual participava diversos críticos do regime militar, como os cartunistas Jaguar e Henfil.
Em 1980, foi lançado o livro O Menino Maluquinho, publicação que lhe renderia um grande sucesso, inclusive, alguns anos mais tarde, sendo produzido um programa de televisão com o personagem, o que contribui muito para torná-lo mais conhecido pelo público.
Nos anos 90, Ziraldo colabora com a Revista Bundas, publicação periódica que satirizava outra revista chamada Caras, cujo teor era o cotidiano da elite brasileira.
As obras de Ziraldo já foram publicadas em revistas conhecidas internacionalmente, como a inglesa Private Eye, a francesa Plexus e a americana Mad.
Em 2008, Ziraldo recebeu o VI prêmio Ibero americano de humor gráfico Quevedos. O prêmio recebido pelo cartunista deveu-se à importância social e artística do autor.
Interessante trabalho de Ziraldo é a participação na Oficina do texto, onde ilustra os textos de alunos de escolas do Brasil inteiro, atingindo um grande número de crianças.
Ziraldo tem dois filhos, a cineasta Daniela Thomas e o compositor Antônio Pinto.



segunda-feira, 28 de abril de 2014

A biografia de...

Pedro Bandeira


Nascido em 1942, é escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Destacou-se com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu, entre outros, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro em 1986, e a Medalha de Honra ao Mérito Bráz Cubas, da cidade de Santos, em maio de 1012.
Pedro Bandeira (1942) nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942. Estudou o curso primário no Grupo Escolar Visconde de São Leopoldo. O ginásio e o curso científico no Instituto de Educação Canadá. Dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.
Além de professor de Literatura Brasileira e Portuguesa, para o ensino médio, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas, desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na "Editora Abril", onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de uma coleção de livros infantis.
Em 1972 começou a escrever histórias para crianças, publicadas em revistas e vendidas em bancas de jornal. Em 1983 publica seu primeiro livro "O Dinossauro Que Fazia Au-Au", voltado para as crianças, que fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.
Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.
Estudou psicologia e educação para entender em que faixa etária a criança acha o pai herói, com qual idade acha ele um idiota e quando está pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento é impossível criar um personagem com o qual o leitor que você pretende atingir se identifique". A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.
Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. "As vezes tiro idéias das cartas porque o conteúdo das mensagens são os mais diversos. Tem quem pede conselho sentimental, outros dizem que não se dão bem com os pais e já recebi até carta de presidiário. Tento responder a todas".
Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.



A biografia de...

Ruth Rocha


Nascida em 1931 no Brasil, é especializada em livros infantis. Foi eleita para a cadeira nº 38 da Academia Paulista de Letras. Seu livro "Marcelo, Marmelo, Martelo", vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Ruth Rocha (1931) nasceu em São Paulo, no dia 2 de março de 1931. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. Escreveu para a Revista Cláudia, voltada para o público feminino. Escreveu também para a revista Educação.
Influenciada pelo escritor Monteiro Lobato, iniciou a carreira de escritora em 1976, com o livro, "Palavras Muitas Palavras". Porém, sua obra mais famosa é "Marcelo, Marmelo, Martelo", com tradução para diversas línguas. Mas sua escrita é rica também em conteúdos sociais, como por exemplo, o livro "Uma História de Rabos Presos", lançado no Congresso Nacional brasileiro, em 1989. Em 1990, lançou na sede das Organizações das Nações Unidas o livro "Declaração Universal dos Direitos Humanos Para Crianças".
Foi condecorada em 1998, pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, com a Comenda da Ordem do Ministério da Cultura. Ganhou quatro prêmios Jabuti, considerado de grande valor para quem atua no ramo literário no Brasil, com destaque para o livro "Escrever e Criar", lançado em 2002.
Ruth Rocha foi escolhida para fazer parte do Pen Club-Associação Mundial dos escritores, localizada no Rio de Janeiro.


A biografia de...

Ana Maria Machado


Nascida em 1941, é escritora, jornalista brasileira. Autora de livros infantis, foi a primeira desse gênero, a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia, para o biênio 2012/2013.
Ana Maria Machado (1941) nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 1941. Foi aluna do Museu de Arte Moderna. Iniciou a carreira de pintora, participou de exposições individuais e coletivas. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na mesma universidade, lecionou no curso de Letras.
Abandonou a carreira de pintora para se dedicar aos livros. Nos anos sessenta, foi exilada pelo regime militar, indo morar na Europa. Em Paris, trabalhou na revista Elle. Fez doutorado em linguística orientada por Roland Barthes.
De volta ao Brasil, Ana Maria retomou o seu projeto de escrever livros infantis. Em 1977, ganhou o prêmio João de Barro pelo livro "História Meio ao Contrário". Em 1979, fundou a primeira livraria dedicada a livros infantis no Brasil, a Malasartes.
Em 1993, foi hors concours do prêmio da Fundação Nacional do Livro Juvenil. Em 2000, ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel de Literatura Infantil Mundial. Em 2001, recebeu o Prêmio Literário Nacional Machado de Assis, na categoria conjunto da obra. Atualmente tem mais de 100 livros publicados.
Ana Maria Machado ocupa a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita presidente para o biênio 2012-2013. Foi a primeira escritora de livros infantis a fazer parte da ABL.




terça-feira, 25 de março de 2014

Era uma vez um tirano

Autora: Ana Maria Machado, Ed. Salamandra

Havia um governante, eleito pelo povo, que foi deposto por um tirano. Este ditador resolveu que todos deveriam seguir os seus gostos e uniformizou as ideias, casa, comida, cores... as fábricas tinham que produzir muita fumaça cinzenta, até cobrir todo o céu pois o azul o incomodava. As comidas tinham que ser enlatadas, as crianças não podiam sorrir e nem brincar.
Para que ninguém tivesse ideias, o tirano proibiu que as pessoas se encontrassem, além de impedir que vissem qualquer cor e mesmo as estrelas à noite. Com o tempo, elas passaram a se comportar como robôs.
Certa vez, brincavam três crianças sob uma árvore quando caiu uma folha amarelada, e elas perceberam não só que a folha tinha cor, mas que as próprias crianças possuíam cores, cada uma diferente das outras. Aos poucos, as crianças fizeram as pessoas despertar novamente para as cores. Uma delas descobriu um cristal que transformava a luz em um arco-íris, outra construiu uma flauta e começou a tocar música. Outra ainda começou a cantar. O vovô descobriu com a pólvora que ele poderia fazer estrelas brilharem. 
No meio dessa confusão, o tirano começou a gritar, em vão. Ele fugiu para outra cidade. Ao mesmo tempo, as pessoas voltaram a ser alegres, trocar ideias, ouvir música e trouxeram de volta todas as cores da cidade.




quinta-feira, 13 de março de 2014

Fábula de Esopo

O Gato e a Raposa

É inútil o Grande conhecimento sem discernimento

Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida.
E, como sempre acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa entre eles logo se torna uma espécie de disputa de Egos.
E os ânimos se exaltam quando cada um trata de promover, defender e exaltar, suas qualidades pessoais.
Pergunta então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Você deve até achar que sabe mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques que nem sou capaz de contá-los!"
"Bem," retruca o Gato, "Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que todos os seus!"
Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua matilha de cães que se aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora deixe-me ver do que você é capaz."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar, que não sabia qual deles escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelo cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis.

Moral da História:
O Bom senso é sempre mais valoroso que a astúcia.

O Gato e a Raposa


domingo, 9 de março de 2014

Dia das mulheres

Quero dar os meus parabéns a todas as mulheres pelo seu dia. Tenho muitas mulheres importantes na minha vida, como minhas tias e minhas avós, uma de Porto Alegre e outra de Belo Horizonte. Mas a minha mãe é a mulher mais importante de todas, por ter muita paciência e amor para me dar em todas as horas. Obrigado mãe!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A grande aventura de um caderno

Um dia, quando voltava para casa, encontrei um caderno abandonado no chão. Ele havia sido muito maltratado, estava com muitas folhas arrancadas e amassadas. Levei para casa e tratei dele, apagando uns rabiscos e desamassando várias páginas. Ficou bonito como um caderno novo. Gostei tanto dele que virou o meu diário, passamos a ser companheiros inseparáveis. Não o abandono mais, nem empresto para ninguém, que todo dia me agradece por ter feito dele o meu melhor amigo.


Objetivos do meu Blog

Fazer produções de texto para que as pessoas vejam e se divirtam com algumas histórias, meus pensamentos, coisas que eu faço no meu dia a dia e tudo aquilo que eu gosto.