terça-feira, 25 de março de 2014

Era uma vez um tirano

Autora: Ana Maria Machado, Ed. Salamandra

Havia um governante, eleito pelo povo, que foi deposto por um tirano. Este ditador resolveu que todos deveriam seguir os seus gostos e uniformizou as ideias, casa, comida, cores... as fábricas tinham que produzir muita fumaça cinzenta, até cobrir todo o céu pois o azul o incomodava. As comidas tinham que ser enlatadas, as crianças não podiam sorrir e nem brincar.
Para que ninguém tivesse ideias, o tirano proibiu que as pessoas se encontrassem, além de impedir que vissem qualquer cor e mesmo as estrelas à noite. Com o tempo, elas passaram a se comportar como robôs.
Certa vez, brincavam três crianças sob uma árvore quando caiu uma folha amarelada, e elas perceberam não só que a folha tinha cor, mas que as próprias crianças possuíam cores, cada uma diferente das outras. Aos poucos, as crianças fizeram as pessoas despertar novamente para as cores. Uma delas descobriu um cristal que transformava a luz em um arco-íris, outra construiu uma flauta e começou a tocar música. Outra ainda começou a cantar. O vovô descobriu com a pólvora que ele poderia fazer estrelas brilharem. 
No meio dessa confusão, o tirano começou a gritar, em vão. Ele fugiu para outra cidade. Ao mesmo tempo, as pessoas voltaram a ser alegres, trocar ideias, ouvir música e trouxeram de volta todas as cores da cidade.




quinta-feira, 13 de março de 2014

Fábula de Esopo

O Gato e a Raposa

É inútil o Grande conhecimento sem discernimento

Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida.
E, como sempre acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa entre eles logo se torna uma espécie de disputa de Egos.
E os ânimos se exaltam quando cada um trata de promover, defender e exaltar, suas qualidades pessoais.
Pergunta então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Você deve até achar que sabe mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques que nem sou capaz de contá-los!"
"Bem," retruca o Gato, "Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que todos os seus!"
Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua matilha de cães que se aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora deixe-me ver do que você é capaz."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar, que não sabia qual deles escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelo cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis.

Moral da História:
O Bom senso é sempre mais valoroso que a astúcia.

O Gato e a Raposa


domingo, 9 de março de 2014

Dia das mulheres

Quero dar os meus parabéns a todas as mulheres pelo seu dia. Tenho muitas mulheres importantes na minha vida, como minhas tias e minhas avós, uma de Porto Alegre e outra de Belo Horizonte. Mas a minha mãe é a mulher mais importante de todas, por ter muita paciência e amor para me dar em todas as horas. Obrigado mãe!